Minuta
do documento foi discutida no encerramento da Semana Mata Atlântica
A Semana da Mata Atlântica 2013, evento realizado entre
os dias 27 e 28 de maio, em São Paulo, foi encerrada com a discussão do
processo de construção da Carta da Mata Atlântica, documento colaborativo que
pretende repactuar compromissos e metas para a conservação da Mata Atlântica.
Durante os dois dias de encontro, a minuta do documento - preparada por um
grupo de trabalho formado por pessoas que trabalham com o tema - ficou exposta
para receber contribuições.
Na conclusão do encontro, houve ainda uma rodada de
colaborações, que serão agora sistematizadas e incorporadas ao texto pelo grupo
de trabalho, que recebeu novos voluntários durante o evento. A versão pós-evento será disponibilizada neste blog até 21 de junho, quando poderá receber comentários e
contribuições relacionados aos temas estabelecidos. A versão com contribuições ao documento será lançada até 31 de junho de 2013.
Ivy Wiens, da RMA, fala aos participantes sobre a Carta Mata Atlântica.
(foto: Sílvia Marcuzzo)
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Embora não seja um documento dirigido ao governo, mas de
pactuação entre todos os setores, o secretário de Biodiversidade e Florestas do
MMA, Roberto Cavalcanti, se dispôs durante o encontro, a entregar a carta à
ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira. O lançamento oficial da Carta da
Mata Atlântica acontecerá na próxima Semana da Mata Atlântica, no final de maio
de 2014. “Neste período, estaremos discutindo formas de aprimoramento do
conteúdo, definindo metas e prazos, e conseguindo adesões de instituições”,
disse Ivy Wiens, coordenadora geral da Rede Mata Atlântica. “Isso não
significa que ficaremos esperando o lançamento do documento para agir, pois há
ações que não podem nem devem esperar”, completou.
Para o diretor de Conservação da Biodiversidade da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, o encontro trouxe um panorama sobre o estado da arte para a conservação da Mata Atlântica e o que foi mostrado confirmou a importância da repactuação entre governos, sociedade civil, setor privado e academia. “Como o contexto socioambiental mudou muito nos últimos anos na Mata Atlântica é necessário uma reorganização nos temas e na forma de trabalhar nessa região, construindo uma coalizão que materialize as oportunidades em impactos de conservação da biodiversidade e de desenvolvimento sustentável”, ressaltou.
Público do evento pode incluir sugestões em mural ou encaminhar
contribuições para os redatores da Carta da Mata Atlântica.
(Foto: Sílvia Marcuzzo)
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O Projeto Proteção da Mata Atlântica II tem a coordenação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), no contexto da Cooperação Técnica e Financeira Brasil – Alemanha, no âmbito da Iniciativa Internacional de Proteção ao Clima (IKI) do Ministério do Meio Ambiente, da Proteção da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha (BMU). Recebeu apoio técnico através da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, e apoio financeiro através do KfW Entwicklungsbank (Banco Alemão de Desenvolvimento), por intermédio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - FUNBIO.
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